Na última quarta feira, dia 21 de Dezembro de 2011, se reuniram os amigos da reforma agrária, representantes de sindicatos de trabalhadores de Cascavel e Região, representações religiosas e governamentais, no Assentamento Olga Benário, em Santa Tereza do Oeste, atendendo a necessidade das famílias assentadas em construírem um espaço adequado para a implantação de agroindústria de panifícios.
Foi com muita alegria que as 10 famílias assentadas receberam dezenas de amigos que se dispuseram em ajudar com a doação de materiais para a construção de um espaço de 48 metros quadrados, onde as mulheres em especial poderão produzir panificados como pães, cucas, macarrão e bolacha para comercialização através de programas como o Programa de Aquisição de Alimentos – PAA, e o Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE.
As famílias aproveitaram para fazer um balanço da sua produção que fora comercializada somente através do PAA no ano de 2011, e pasmem a produção de pães ultrapassou os 5.000 quilos, produzidos e doados para as entidades assistenciais e educacionais de Santa Tereza do Oeste.
Diante da demanda de um espaço que atenda as exigências sanitárias, e da capacidade produtiva das famílias, todos os presentes se dispuseram em contribuir com a construção, cabendo as famílias assentadas a construção do edifício.
Estiveram presentes na reunião representantes da APP Sindicato, Sindicado dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação, Sinteoeste, Igreja Anglicana do Brasil, Caritas, Comissão da Pastoral da Terra, Unioeste, Igreja Católica Paróquia Santo Inácio, Mandado Deputado Estadual Professor Lemos, Mandato Deputado Federal Dr. Rosinha, Prefeitura de Santa Tereza do Oeste.
Do Setor de Comunicação – MST
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Utilização de Agrotóxico Associado a Suicídio.
Por Leonardo Prado
Da Agência Câmara
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou na terça-feira (2) o Projeto de Lei 2691/97, do deputado Fernando Ferro (PT-PE), que proíbe a produção, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação e a exportação dos produtos agrotóxicos cujo princípio ativo seja o organofosforado (composto orgânico que contém fósforo em sua fórmula) Methamidophos.
Da Agência Câmara
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou na terça-feira (2) o Projeto de Lei 2691/97, do deputado Fernando Ferro (PT-PE), que proíbe a produção, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação e a exportação dos produtos agrotóxicos cujo princípio ativo seja o organofosforado (composto orgânico que contém fósforo em sua fórmula) Methamidophos.
A proposta torna todas essas atividades crimes, passíveis da pena de detenção de seis meses a dois anos, além do pagamento de multa.
O Methamidophos é um inseticida utilizado principalmente nas culturas de amendoim, tabaco, pimenta e trigo. Seu uso tem sido discutido porque se suspeita ser a causa da morte de trabalhadores rurais por hemorragias e suicídios.
O relator, deputado Dilceu Sperafico (PP-PR), recomendou a aprovação da medida. Ele apresentou, porém, uma emenda para excluir o artigo do projeto que atribui ao Poder Executivo prazo para regulamentar a matéria. Segundo o relator, esse dispositivo contraria o princípio da separação dos poderes. “Quanto ao mérito, a proposta é oportuna e significa inequívoco progresso na legislação brasileira de agrotóxicos”, disse Sperafico.
De acordo com o autor do projeto, o exemplo mais famoso de agrotóxico com o princípio ativo Methamidophos é o Tamaron, que seria usado em larga escala na Região Sul em lavouras de fumo. Conforme Fernando Ferro, pesquisa que indica que o uso desse agrotóxico estaria associado ao elevado índice de suicídio na cidade de Venâncio Aires (RS). “Estudos experimentais e relatos de casos têm demonstrado que várias funções cerebrais superiores podem ser afetadas pelos organofosforados”, afirmou o deputado. Ele ressaltou que o Methamidophos já é proibido no Reino Unido e na China.
Tramitação
O Methamidophos é um inseticida utilizado principalmente nas culturas de amendoim, tabaco, pimenta e trigo. Seu uso tem sido discutido porque se suspeita ser a causa da morte de trabalhadores rurais por hemorragias e suicídios.
O relator, deputado Dilceu Sperafico (PP-PR), recomendou a aprovação da medida. Ele apresentou, porém, uma emenda para excluir o artigo do projeto que atribui ao Poder Executivo prazo para regulamentar a matéria. Segundo o relator, esse dispositivo contraria o princípio da separação dos poderes. “Quanto ao mérito, a proposta é oportuna e significa inequívoco progresso na legislação brasileira de agrotóxicos”, disse Sperafico.
De acordo com o autor do projeto, o exemplo mais famoso de agrotóxico com o princípio ativo Methamidophos é o Tamaron, que seria usado em larga escala na Região Sul em lavouras de fumo. Conforme Fernando Ferro, pesquisa que indica que o uso desse agrotóxico estaria associado ao elevado índice de suicídio na cidade de Venâncio Aires (RS). “Estudos experimentais e relatos de casos têm demonstrado que várias funções cerebrais superiores podem ser afetadas pelos organofosforados”, afirmou o deputado. Ele ressaltou que o Methamidophos já é proibido no Reino Unido e na China.
Tramitação
O projeto havia sido rejeitado pelas comissões de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias; e de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Agora, o texto seguirá para a análise do Plenário.
terça-feira, 12 de julho de 2011
"O Brasil deve se orgulhar muito de seus agricultores familiares"
(do Blog do Planalto)
Ao discursar por ocasião do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011-2012, a presidenta Dilma Rousseff disse que “o Brasil deve se orgulhar muito de seus agricultores familiares”. Segundo ela, os pequenos proprietários rurais são importantes para alavancar a economia nacional. O Plano Safra -- lançado nesta terça-feira (12/7), em Francisco Beltrão, sudoeste do estado do Paraná -- coloca à disposição dos agricultores R$ 16 bilhões em linhas de crédito com taxa de juros reduzidas, além da Política de Garantia de Preços Mínimos da Agricultura Familiar (PGPM-AF), com montante de R$ 300 milhões.
“Estou aqui hoje num momento especial. Lançar o Plano Safra é um momento especial para a presidenta da República, porque nosso país se caracteriza pelo fator de ser grande produtor e exportador de alimentos. Que tem uma agricultura que se expande. A agricultura familiar tem sido responsável por este feito extraordinário no nosso país. Assegurar aumento de renda e melhoria produtiva em nosso país. Queria aqui reconhecer de público esse processo, que tem no presidente Lula um grande defensor da agricultura familiar. E, desde 2003, quando assumiu pela primeira vez o governo, buscou a política de plano de safra que contemple cada vez mais os interesses dos agricultores. Nesse sentido, recebi do presidente Lula uma herança bendita.”
Depois, a presidenta Dilma destacou a importância da presença da agricultura familiar no estado do Paraná e, por tal motivo, acrescentou que deve servir de exemplo para o resto da país. Conforme destacou, quando o governo aposta nesse setor está permitindo também que os trabalhadores retornem ao mercado de consumo e, deste forma, a economia se desenvolve com a oferta de mais salário e renda.
Em seguida, Dilma Rousseff elencou alguns pontos que considera importantes no Plano Safra da Agricultura Familiar. Segundo ela, o Plano garante crédito mais acessível, além de, pela primeira vez, estabelecer o programa de garantia de preços mínimos com juros para investimentos reduzidos de forma significativa. “Contemplamos prazo máximo de pagamento e estamos cada vez mais agindo para reduzir a burocracia que atrapalha a vida do agricultor familiar”, contou.
Plano Safra da Agricultura Familiar
Confira análise do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012 lançado hoje, 12 de Julho, em Francisco Beltrão, no Paraná, realizada por Valter Bianchini, Extensionista da Emater-Pr e Ex Secretário de Estado da Agricultura. (clique aqui)
domingo, 26 de junho de 2011
O Suicídio da Agricultura
por RUBENS RICUPERO
Excelente desempenho da atividade econômica só vai se sustentar se o Brasil encontrar uma solução para os desafios do ambiente Se a agricultura brasileira não conseguir sustentar a impressionante trajetória das últimas décadas, será devido à incapacidade de resolver com inteligência o desafio do meio ambiente.
Talvez não haja na história econômica do Brasil nenhum exemplo tão indiscutível de transformação de eficiência e produtividade como na agropecuária. Essa modernização só se tornou possível graças à pesquisa tecnológica, que erradicou o pessimismo sobre a agricultura tropical.
A tecnologia, afirma-se, permitiria expandir a produção sem devastar mais a floresta e o cerrado que restam. Os 70 milhões de hectares de pastagens degradadas poderiam servir de reserva à expansão agrícola ou florestal.
Em teoria, tudo isso é verdade. Na prática, o que se vê é pouco. Sinais positivos como o aumento de rodução em proporção maior do que a expansão da área plantada são largamente compensados pela destruição. De forma inexorável, a fronteira agrícola avança rumo ao coração da floresta amazônica.
O choque da devastação em Mato Grosso estimulada pelo projeto de lei aprovado na Câmara provocou a mobilização do governo em verdadeira operação de guerra. O resultado foi pífio: a destruição apenas se reduziu marginalmente.
Essa mesma desproporção entre esforços de preservação e resultados precários, geralmente revertidos logo depois, caracteriza o panorama de desolação em todas as regiões e em todos os biomas: mata atlântica,
caatinga, Amazônia, cerrado, árvores de Carajás convertidas em carvão para o ferro-gusa.
As entidades do agro protestam que suas intenções são progressistas. Contudo o comportamento de parte considerável de seus representados desmente as proclamações. Mesmo em Estado avançado como São Paulo e lavoura rentável como a da cana, quantos recuperaram as matas ciliares de rios e nascentes?
Tem-se a impressão de reeditar o debate sobre o fim da escravatura.
Todos eram a favor, mas a unanimidade não passava de ilusão.
É fácil concordar sobre os fins; o problema é estar de acordo sobre os meios e os prazos. Sempre que se falava em datas, a maioria desconversava: o país não estava preparado, era preciso esperar por futuro incerto e distante.
caatinga, Amazônia, cerrado, árvores de Carajás convertidas em carvão para o ferro-gusa.
As entidades do agro protestam que suas intenções são progressistas. Contudo o comportamento de parte considerável de seus representados desmente as proclamações. Mesmo em Estado avançado como São Paulo e lavoura rentável como a da cana, quantos recuperaram as matas ciliares de rios e nascentes?
Tem-se a impressão de reeditar o debate sobre o fim da escravatura.
Todos eram a favor, mas a unanimidade não passava de ilusão.
É fácil concordar sobre os fins; o problema é estar de acordo sobre os meios e os prazos. Sempre que se falava em datas, a maioria desconversava: o país não estava preparado, era preciso esperar por futuro incerto e distante.
Em 1847, um agricultor esclarecido, o barão de Pati de Alferes, se escandalizava com a aniquilação da mata atlântica no manual prático que escreveu sobre como implantar uma fazenda de café: "Ela mete dó e
faz cair o coração aos pés daqueles que estendem suas vistas à posteridade e olham para o futuro que espera seus sucessores".
faz cair o coração aos pés daqueles que estendem suas vistas à posteridade e olham para o futuro que espera seus sucessores".
De nada adiantou: o café acabou devido à destruição dos solos. A joia da economia imperial deu lugar às cidades mortas fluminenses e paulistas. Não foi só naquela época. No auge da pecuária no vale do
rio Doce, como lembra o ex-ministro José Carlos Carvalho, um hectare sustentava 2,8 cabeças de gado; hoje, mal chega a 0,6!
rio Doce, como lembra o ex-ministro José Carlos Carvalho, um hectare sustentava 2,8 cabeças de gado; hoje, mal chega a 0,6!
Produto do passado da erosão e da secagem das nascentes, o processo agora se acelera por obra do aquecimento global, que atingirá mais cedo e mais fortemente áreas tropicais como o Brasil. Sem compatibilização entre produção e ambiente, o destino da agricultura será o do suicídio dos fazendeiros fluminenses e do rio Doce.
(FOLHA DE SÃO PAULO - 26/06/11)
Rubens Ricupero, é economista, ex-ministro do planejamento, e ex- secretariao geral da UNCTAD- organismo das naçoes unidas para o desenvolvimento e o comercio. Atualmente é professor universitario.
Rubens Ricupero, é economista, ex-ministro do planejamento, e ex- secretariao geral da UNCTAD- organismo das naçoes unidas para o desenvolvimento e o comercio. Atualmente é professor universitario.
sábado, 25 de junho de 2011
Aleida Guevara Encerra 10ª Jornada de Agroecologia
"Devo tudo o que tenho aos camponeses, são eles que sustentam a sociedade".
Foram com estas palavras que Aleida Guevara, médica cubana, filha de Che Guevara, iniciou sua fala neste sábado no ato de encerramento da 10ª Jornada de Agroecologia, em Londrina.
Após 3 dias de análises em torno das condições da agricultura no país, e os desafios com o desenvolvimento da Agroecologia, além da realização de inúmeras oficinas e seminários que abordaram experiências em torno de práticas agroecológicas na agricultura, mais uma Jornada chega ao fim.
Com a participação de quase 4.000 participantes, a cidade de Londrina, recebeu os participantes da 10ª de Agroecologia que abriram o evento com uma marcha pelo centro da cidade.
Já no encerramento da Jornada Aleida ressaltou a concepção de paz no mundo, que enquanto haver crianças passando fome, não haverá paz, e para o fim da fome é indispensável a agricultura camponesa com base agroecológica. Ressaltou ainda que para alcançarmos Justiça Social, é fundamental a realização da Reforma Agrária e haver respeito para as terras dos povos tradicionais.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Movimentos Sociais Recebem Visita de Jornalista Americana
Movimentos Sociais do Campo e Povos Indígenas receberam nesta semana importante visita da Jornalista Lynette Wilson, do serviço episcopal da Igreja Anglicana da Califórnia, Estados Unidos.
As atividades da jornalista fazem parte das ações da recém criada Pastoral Anglicana da Terra, importante articulação desta igreja, que sempre esteve ligada a causa destes movimentos.
Na ocasião a jornalista esteve presente no Assentamento Olga Benário, em Santa Tereza do Oeste, Acampamento Primeiro de Agosto, em Cascavel e na Aldeia Guarani de Santa Helena.
As atividades da jornalista fazem parte das ações da recém criada Pastoral Anglicana da Terra, importante articulação desta igreja, que sempre esteve ligada a causa destes movimentos.
Na ocasião a jornalista esteve presente no Assentamento Olga Benário, em Santa Tereza do Oeste, Acampamento Primeiro de Agosto, em Cascavel e na Aldeia Guarani de Santa Helena.
Aldeia Guarani
Assentamento Olga Benário - Santa Tereza do Oeste - Pr.
Acampamento 1º de Agosto - Cascavel - Pr
(fotos: Igreja Anglicana)
sábado, 29 de janeiro de 2011
PAA em Santa Tereza do Oeste
Também em Santa Tereza do Oeste, estiveram reunidos com a técnica da CONAB-PR, Simoni Gugelmin, produtores do município participantes do Programa da Aquisição de Alimentos, na Câmara Municipal de Vereadores, com o intuito de esclarecimentos de dúvidas e encaminhamentos em relação ao início da entrega dos produtos.
Em Santa Tereza do Oeste participam do PAA-Doação Simultânea 26 produtores, que beneficiarão 9 entidades assistenciais, beneficiando tanto os pequenos agricultores familiares na garantida da comercialização quanto na segurança alimentar de crianças, jovens e adolescentes envolvidos nas entidades recebedoras.
O projeto deste município foi possível graças a parceria entre produtores, Prefeitura Municipal, Câmara Municipal de Vereadores, ACARP-OESTE e COOPERCAM - Cooperativa de Produção e Industrialização Camponesa, a qual é proponente do projeto.
Programa de Aquisição de Alimentos - PAA
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Reunião com a CONAB sobre o PAA |
Neste sábado, 29 de janeiro de 2010, estiveram reunidos no Assentamento Valmir Motta de Oliveira, em Cascavel, produtores e representantes de acampamentos do município, para tirarem toda e qualquer dúvida a respeito do Programa de Aquisição de Alimentos, o PAA, onde na ocasião contamos com a presença da técnica da CONAB-PR Simone Gugelmin.
O programa, na modalidade CPR Doação Simuntânea, irá beneficiar 54 famílias acampadas no Município de Cascavel, onde cada uma receberá em média o valor total de R$ 4.500,00, de acordo com os produtos entregues.
E beneficiará também diretamente 2 entidades, a Escola Itinerante que conta hoje com mais de 150 crianças matriculadas dos próprios acampamentos, e o Banco de Alimentos da CEASA-PR, que distribui estes produtos para mais de 100 entidades locais.
Também estiveram presentes representantes da COOPERCAM - Cooperativa de Produção e Industrialização Camponesa, a qual é a proponente do projeto e equipe técnica da ACARP-OESTE.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Sombra e Agreocologia
Numa tarde de sol escaldante, foi embaixo de uma sombra de uma paineira que as 34 famílias que praticam agroecologia avaliaram o processo de transição do modelo agrícola do convencional para o agreocológico.
Todas ainda são acampadas no Acampamento 1º de Agosto, em Cascavel, e mesmo com todas as dificuldades que um acampamento lhes oferecem, iniciaram o plantio e cultivo de uma área de 1,5 alqueires para cada família no modelo agroecológico.
Dentre estas famílias, apenas 15 são participantes do Programa de Aquisição de Alimentos, e as demais mesmo não tendo a garantia da comercialização de seus produtos, aderiram ao plantio orgânico, por entenderem o benefício econômico, ambiental e saudável para cada uma.
Os problemas levantados não foram muitos: atraso no plantio, primeira experiência com a agroecologia, plantas indicadoras como o "leiteiro" em grande quantidade, falta de preparo de caldas que combatessem algumas pragas.
No mais, a experiência vai muito bem obrigado e já é claro para todos a redução de custos da produção.
A reunião foi coordenada pelos educandos em agroecologia de pós-médio e médio, Silvio, Andréia e Valmir, vinculados a ACARP-OESTE.
E o próximo encontro ficou para o dia 22, sábado, onde será desenvolvido uma oficina para o preparo de caldas repelentes a base de ortiga e guanxuma.
Todas ainda são acampadas no Acampamento 1º de Agosto, em Cascavel, e mesmo com todas as dificuldades que um acampamento lhes oferecem, iniciaram o plantio e cultivo de uma área de 1,5 alqueires para cada família no modelo agroecológico.
Dentre estas famílias, apenas 15 são participantes do Programa de Aquisição de Alimentos, e as demais mesmo não tendo a garantia da comercialização de seus produtos, aderiram ao plantio orgânico, por entenderem o benefício econômico, ambiental e saudável para cada uma.
Os problemas levantados não foram muitos: atraso no plantio, primeira experiência com a agroecologia, plantas indicadoras como o "leiteiro" em grande quantidade, falta de preparo de caldas que combatessem algumas pragas.
No mais, a experiência vai muito bem obrigado e já é claro para todos a redução de custos da produção.
A reunião foi coordenada pelos educandos em agroecologia de pós-médio e médio, Silvio, Andréia e Valmir, vinculados a ACARP-OESTE.
E o próximo encontro ficou para o dia 22, sábado, onde será desenvolvido uma oficina para o preparo de caldas repelentes a base de ortiga e guanxuma.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Projeto de Reeducação Ambiental, veja o vídeo.
O Projeto "Agroecologia para a Reeducação Ambiental, patrocinado pela Eletrosul Centrais Elétricas S.A. chega ao fim, porém com a garantia da continuidade do trabalho realizado pela ACARP-OESTE na assistência técnica, estímulo a cooperação agrícola e o disseminação de práticas agroecológicas para a promoção do desenvolvimento econômico das famílias camponesas.
Vídeo mostra seminários e oficinas realizadas na aplicação do projeto.
Vídeo mostra seminários e oficinas realizadas na aplicação do projeto.
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